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Campanha Novembro Azul: Saúde é para compartilhar



Tradicionalmente, a campanha Novembro Azul, originária da Austrália, trata do câncer de próstata e alerta para a necessidade de acompanhamento da saúde pelos homens.



A Fundação do Câncer vai além, lembrando os principais tipos da doença, sem deixar de orientar para a necessidade de cuidarmos uns dos outros. Falando em saúde do homem de modo geral, visando estimular que todos cuidem de todos, pais e filhos, amigos e parentes, a Fundação do Câncer lançou nas redes sociais, internet e site a campanha Saúde é para Compartilhar.


Como estímulo, histórias de pessoas como Jeovah Melo, 83 anos e seu filho Júnior, de 56, que são muito próximos e compartilham os hábitos de vida, sempre com foco no afeto e na preservação da saúde. “Eu faço meus exames sempre. Não tenho vergonha de ir ao médico, tenho é medo de ficar doente”, comenta Jeovah. “Não preciso pedir para ele marcar ou ficar em cima. Nesse ponto meu pai é muito consciente. Com 83 anos ele vai aos médicos, faz acompanhamento. Sabemos que é normal depois de uma certa idade o aumento da próstata, então, o acompanhamento é importante. Eu também faço meu exame de dois em dois anos, além de ter meus hábitos saudáveis”, completa Júnior.


De acordo com as estimativas do Ministério da Saúde, os tipos de câncer mais incidentes em homens são os de próstata, com 65.840 novos casos novos previstos para este ano, seguido pelo de cólon e reto, com estimativas de 20.540 novos casos este ano e os de traquéia, brônquio e pulmão, que alcançam 17.760 novos casos estimados. Estes ficam atrás apenas do câncer de pele não melanoma, o mais comum em toda a população (homens e mulheres). Os exames de sangue como PSA, de colonoscopia, em casos recomendados pelos médicos, e o acompanhamento da saúde e de eventuais sintomas é importante para identificação de doenças e tratamento precoce.



Saiba mais sobre o câncer de próstata


O QUE É PRÓSTATA? A próstata é uma glândula masculina na parte abaixo do abdômen. Tem a forma de uma noz e fica logo abaixo da bexiga e à frente do reto. O órgão envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina é eliminada da bexiga.


QUAIS SÃO OS SINTOMAS? A doença pode não apresentar (ou apresentar poucos) sintomas em sua fase inicial. Em alguns casos, os sinais são parecidos com os do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Na fase mais avançada, o paciente pode ter dores nos ossos, sintomas urinários ou, nos casos mais graves, infecção generalizada ou insuficiência renal.


QUAIS SÃO OS RISCOS? A idade é um fator de risco significativo para o câncer de próstata, já que a incidência e a mortalidade aumentam após os 50 anos. Quando há caso da doença em pai ou irmão antes dos 60 anos, o risco de desenvolvê-la também é de 3 a 10 vezes em comparação com a população em geral.


COMO PODE SER FEITA A PREVENÇÃO? Está comprovado também que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, com menos gordura, reduz o risco de câncer e de outras doenças não-transmissíveis. Recomenda-se também realizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.


COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? Homens a partir dos 50 anos devem procurar um médico para exames de rotina. Quem tem histórico familiar da doença deve informar. O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de somente a porção posterior e lateral da próstata poder ser apalpada. É recomendável fazer a análise do nível de PSA, a partir de um exame de sangue, que pode identificar aumento de proteína produzida pela próstata, o que seria indício da doença. Para o diagnóstico preciso, é necessário analisar parte do tecido da glândula com biópsia.


QUAL TRATAMENTO INDICADO? O médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença com metástase, o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.




Consultores médicos da Fundação do Câncer e Instituto Nacional de Câncer (Inca). As informações apresentadas não substituem a orientação e avaliação personalizada do profissional de saúde de sua confiança.



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