

MARIANA EMERENCIANO CAVALCANTI DE SÁ
Líder do GenLAb
E-mail: memerenciano@inca.gov.br
Instituto Nacional do Câncer (INCA)
Projeto
GENOMAS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIAGNOSTICADOS COM LEUCEMIA LINFOBLÁSTICA AGUDA E TRATADOS NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO BRASIL
Resumo de divulgação científica
O câncer pediátrico representa cerca de 1-4% de todos os tumores. Apesar de raro, registra-se cerca de 2.600 óbitos por câncer pediátrico no Brasil a cada ano, sendo a segunda causa de morte neste grupo (atrás apenas das causas externas, como acidentes ou violência). A LLA é o tipo de câncer mais comum em crianças. Nas últimas 4 décadas, o resultado de sobrevida em longo prazo melhorou consideravelmente em países ricos, aproximando-se de 90%. Este ótimo resultado se deu pelo uso de protocolos de tratamento padrão que contemplam os aspectos genéticos da doença. Entretanto, países de baixa e média renda como o Brasil, onde vive a maioria das crianças com LLA, ainda não podem celebrar este sucesso. Aqui, as taxas de mortalidade permanecem altas e a sobrevida em longo prazo não ultrapassa 60%. Entre os aspectos que explicam estas disparidades estão: diagnóstico de baixa precisão, acesso desigual ao tratamento, toxicidade associada à terapia e a alta taxa de recaídas precoces. O principal objetivo deste projeto é descrever as alterações genéticas presentes em crianças e adolescentes brasileiros tratados pelo novo protocolo brasileiro para tratamento da LLA. Neste sentido, a incorporação das informações sobre as alterações genéticas presentes nas células tumorais permitirá traçar estratégias de tratamento mais adequadas a cada paciente.
Equipe (2025-2027)
Pesquisador Visitante
Pós-Doutoramento
Marina Chianello Nicolau Fagundes
Pós-Graduação
Gustavo Pires e Albuquerque Simões
Marianna Dantas Villares Lucas
Raquel Monteiro de Barros Lemos
Aperfeiçoamento
Graduação
Corpo Técnico
Bruno Alves de Aguiar Gonçalves
Raissa Mirella dos Santos Cunha da Costa