PROGRAMA INTERINSTITUCIONAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO EM BIOLOGIA DO CÂNCER

CARLA HOLANDINO QUARESMA

 

Cv lattes: http://lattes.cnpq.br/7921071460655010

e-mail: cholandino@pharma.ufrj.br ; cholandino@gmail.com

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Laboratório de Pesquisa & Desenvolvimento de Práticas Integrativas e Complementares ( LaPICs)

 

Faculdade de Farmácia

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

 

Projeto

METABOLÔMICA DE VISCUM ALBUM E DE LARIX DECIDUA E INVESTIGAÇÃO DOS MECANISMOS CELULARES PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS CONTENDO COMPOSTOS VEGETAIS BIOATIVOS

 

Resumo de divulgação científica

As plantas possuem uma incrível diversidade de substâncias produzidas através de um fluxo altamente interconectado entre as rotas biossintéticas dos metabolismos primário e secundário. Este projeto está centrado no potencial terapêutico de extratos de Viscum album L. que tem sido muito utilizado na terapia anticâncer, e na resina obtida da árvore de Larix decidua, promissora no tratamento e cicatrização de eczemas, psoríase e feridas de pele. Viscum album L. é administrado por injeções subcutâneas e sua atividade antitumoral tem sido atribuída principalmente as viscotoxinas e lectinas. Entretanto, a riqueza de outras substâncias produzidas por esta espécie é enorme, e incluem flavonoides, terpenoides e ácidos fenólicos. A elucidação destas substâncias, também conhecidas como "pequenas moléculas", tem sido possível através de ferramentas da metabolômica. O elevado potencial farmacológico destes produtos naturais motivou a busca pelas propriedades antioxidantes dos extratos etanólicos e lipofílicos de Viscum album, através das metodologias de ABTS, DPPH e FRAP. Adicionalmente, a fração lipofílica de Viscum album e a resina de larch serão também submetidas aos estudos de metabolômica ampliando os resultados até aqui obtidos. A determinação dos compostos bioativos e de suas atividades antioxidantes permitirão uma íntima correlação com os resultados in vitro, onde células tumorais e não tumorais têm sido investigadas. O potencial antimicrobiano também será investigado frente a microrganismos patogênicos para o homem e os experimentos com zebrafish permitirão uma melhor compreensão dos mecanismos de ação em modelos complexos. O uso da nanotecnologia, que em última análise, agrega valor econômico e aumenta a sustentabilidade do uso de produtos naturais, culminarão no desenvolvimento racional de nanoformulações farmacêuticas. Este projeto tem um caráter multicêntrico onde instituições brasileiras e europeias vêm trabalhando em parceria desde 2016.

 

Equipe

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Colaboradores

Patrícia Zancan (UFRJ)