top of page
foto Ana Carolina Monteiro.jpg

ANA CAROLINA DOS SANTOS MONTEIRO

 

Cv Lattes: http://lattes.cnpq.br/8713786253014379

e-mail: anacarolinadossantosmonteiro@id.uff.br

Professora Adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Instituto de Biologia – Departamento de Imunobiologia (UFF)

Laboratório Osteoimunologia e Imunologia Tumoral

 

Projeto

PAPEL DE LINFÓCITOS T E B NO DESENVOLVIMENTO DE METÁSTASES ÓSSEAS DERIVADAS DO CARCINOMA DE MAMA

Resumo de divulgação científica

O câncer de mama é o mais frequente tipo de câncer em mulheres e ocupa lugar de destaque na literatura por apresentar incidência crescente e alta taxa de mortalidade. As células do tumor de mama disseminam-se e colonizam diversos órgãos, sendo a medula óssea (MO) acometida em aproximadamente, 70% dos casos. As metástases ósseas derivadas do tumor de mama geram lesões predominantemente osteolíticas, acompanhadas por hipercalcemia, fratura patológica e dor severa. O tumor, uma vez estabelecido no osso, torna-se incurável e, podem ser aplicadas somente terapias paliativas.

Utilizando-se o modelo 4T1 de carcinoma de mama metastático triplo-negativo, demonstramos que linfócitos T RANKL+ tumor-específicos favorecem a formação de um nicho pré-metastático na MO, induzindo uma doença osteolítica precoce, antes do estabelecimento de metástases no sítio referido. Em contrapartida, animais que recebem o carcinoma in situ 67NR, linhagem irmã da 4T1, apresentam um aumento da massa óssea, dependente de linfócitos B CD19+OPG+ e linfócitos T CD8+ IFN- + IL-10+, que regulam os linfócitos T RANKL+, inibindo a formação do nicho pré-metastático, e impedindo o estabelecimento das metástases na MO. Com o intuito de investigarmos se esses mesmos fenótipos estão presentes na doença humana, amostras de pacientes diagnosticadas com tumor de mama triplo-negativo, que desenvolveram ou não metástases ósseas estão sendo analisadas, retrospectivamente. Caso esses padrões se confirmem sugeriremos o uso desses fenótipos como ferramentas prognósticas, preditoras ou inibidoras do desenvolvimento de metástases ósseas. Atualmente, buscamos compreender a correlação entre o padrão da microbiota mamária e/ou intestinal e a geração dos fenótipos T e B pró e anti-metastáticos. Neste contexto, avaliaremos se o tratamento com probióticos reverteria esses fenótipos, de forma a apoiar novas estratégias terapêuticas e/ou profiláticas para pacientes com câncer de mama metastático.

 

Equipe

Diego de Andrade Garcia – Pós-Graduação

Maria Eduarda Globa Masset – Pós-Graduação

Lucas Gonçalves Carvalho – Graduação

 

Colaboradores

Adriana Bonomo (Fiocruz-IOC)

Cecilia Vianna (IFF)

Fabio Barrozo do Canto (UFF)

Fatima Dias Gaui (UFRJ)

bottom of page