O professor Guido Lenz, do departamento de Biofísica e do Centro de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), participou do Seminário de Oncobiologia no dia 14 de maio, apresentando o tema da “Modelagem da Tumorigênese e da dinâmica de resistência tumoral”. O pesquisador abordou algumas das pesquisas realizadas no Labsinal - Laboratório de Sinalização e Plasticidade Celular, que trabalha com biologia celular, biologia molecular e bioinformática.
Os pesquisadores do laboratório estudam o surgimento das células cancerígenas e o crescimento dos tumores utilizando uma ferramenta computacional chamada esiCancer, capaz de simular as divisões celulares, e estudar a evolução do câncer a partir de dados genéticos reais. No seminário, o pesquisador apresentou diferentes pesquisas que fizeram uso do esiCancer no estudo da biologia do câncer, e mais especificamente, no estudo de hipóteses a respeito do início dos tumores - células saudáveis que se dividem e geram células tumorais - levando em conta a associação de eventos que podem aumentar ou diminuir a probabilidade de ocorrência de células tumorais.
Com o uso da ferramenta, os pesquisadores confirmaram a hipótese de que o risco de câncer é maior em tecidos do corpo com maior número de células tronco, e também que a inflamação crônica - que leva à morte de células e consequente aumento da divisão celular - aumenta o risco de câncer.
Por Rosa Maria Mattos, jornalista de Ciência, responsável pelo Núcleo de Divulgação do Programa de Oncobiologia.
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